Neurocientistas recriam clássico do Pink Floyd a partir de ondas cerebrais

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Equipe Bank.ai

22 ago 2023 • ATUALIZADO 22 ago 2023

Um Avanço Revolucionário na Neurociência: Neurocientistas recriam clássico do Pink Floyd a partir de ondas cerebrais.

Se você já imaginou um mundo onde seus pensamentos se transformam em música, essa ideia pode estar mais próxima do que você imagina.

Os neurocientistas estão liderando uma nova era de descobertas, e o último avanço nessa jornada é nada menos que emocionante: eles recriaram a icônica música “Another Brick in the Wall” do Pink Floyd, usando ondas cerebrais como matéria-prima.

Pesquisadores da renomada Universidade da Califórnia em Berkeley realizaram um experimento inovador que está revolucionando nossa compreensão da interação entre mente e música.

Imagine pacientes ouvindo a melodia enquanto passavam por cirurgias cerebrais, com gravações de suas atividades cerebrais sendo meticulosamente analisadas.

Mas aqui está o truque – a equipe usou a inteligência artificial (IA) para decodificar e reconstituir a melodia a partir desses padrões cerebrais complexos.

Embora a versão recriada da música não seja uma duplicata perfeita, ela é surpreendentemente reconhecível, dada a fonte incomum: o cérebro humano.

Isso foi alcançado por meio de modelos de IA, um dos quais examinou como o cérebro responde a diferentes elementos da música, como ritmo e tom.

Em seguida, outra IA habilmente combinou esses elementos para criar uma melodia que pode ser ouvida e apreciada.

Mas por que escolher uma música do Pink Floyd?

Ludovic Bellier, um dos principais neurocientistas por trás desse avanço, explicou que a complexidade das camadas, instrumentos e ritmos da música da banda de rock progressivo ofereceu um desafio intrigante. E, é claro, a paixão pela banda também desempenhou um papel importante na seleção.

Essa conquista desencadeia um novo horizonte na neurociência. Enquanto estudos anteriores conseguiram decodificar palavras e imagens a partir de atividades cerebrais, este estudo pioneiro sugere que a música também pode ser “lida” e interpretada pelo cérebro.

O Dr. Robert Knight, um dos principais neurocientistas envolvidos no estudo, vislumbra um futuro onde essa descoberta poderá ser utilizada para aprimorar próteses neurais, trazendo um toque mais natural à fala gerada por computador.

Embora a realidade de dispositivos que leem nossos pensamentos e tocam nossas músicas favoritas ainda possa estar um pouco distante, esses avanços nos mostram que a imaginação é o único limite.

A união entre a mente humana e a música está se expandindo, e quem sabe quais surpresas a ciência nos reserva a seguir.

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