A palavra “Fork”, traduzida do inglês, significa bifurcação, resumindo são processos de bifurcações ou atualizações de blockchain.
É normal nos depararmos com várias expressões dentro do universo das criptomoedas. Por esse motivo trazemos essas dúvidas explicadas.
Assim como já vimos em demais artigos abordados aqui no blog, conhecer os significados podem impactar sua wallet e confiança na hora de investir,
Por isso hoje você irá conferir o que é fork e o que acontece com as criptomoedas quando elas passam por processos de soft fork ou hard fork.
Então, continue a leitura para entender!
Qual a relação entre Fork, Bitcoin e Blockchain?
A maioria das pessoas sabem que para o Bitcoin funcionar adequadamente, existe uma inovação tecnológica importante por trás: a blockchain.
De forma resumida, podemos compreendê-la como um registro das transações de forma distribuída, colaborativa e inclusiva onde cada participante executa um algoritmo de consenso, após todas as partes estarem de acordo.
Contudo esse consenso é realizado por meio da prova de trabalho, que é um cálculo matemático realizado pelos mineradores, permitindo a criação de um novo bloco.
A rede Bitcoin é um bom exemplos, visto que cada nó conta com uma cópia atualizada do registro e para serem adicionadas novas transações, elas são agrupadas em blocos
E são esses nós que fazem a verificação dele quando esse novo bloco é criado é somente após existir um consenso entre os integrantes do bloco, que os mineradores passam a trabalhar na criação de um bloco novo.
O fork acontece nesse momento de validação, quando não há um consenso entre os nós da rede, ocasionando uma separação na cadeia de blocos, em que os usuários decidem em qual cadeia continuarão seguindo, a original ou a nova.
Existem dois tipos de fork: o soft fork e o hard fork, sendo que o primeiro acontece com certa regularidade quando;
Dois mineradores encontram um bloco quase que de forma simultânea e caso ambos sejam adicionados à cadeia, o bloco mais longo passará a ser válido e o menor será abandonado pela rede.
É uma mudança na blockchain que se torna incompatível com a versão anterior que caso continue em execução, ela será diferente tanto em protocolo quanto em dados da versão mais recente.
Para ilustrar usemos o Bitcoin como exemplo:
Em 2017 o Bitcoin passou por um hard fork quando alguns desenvolvedores se sentiram incomodados com o andamento do projeto que segundo eles, o BTC estava se afastando da visão original de seu criador, Satoshi Nakamoto, e deixando de ser um sistema de pagamento barato e descentralizado.
O conflito deu origem ao Bitcoin Cash (BCH) que passou a ser um protocolo diferente, com nodes e regras próprias, nas quais as principais diferenças estão na dificuldade de mineração (verificação de dados e “produção” de criptos) e ao tamanho dos blocos (locais virtuais onde são registradas as transações dos usuários).
Já nesse caso, as alterações se mantêm compatíveis com as versões anteriores, em outras palavras não ocorreu uma bifurcação.
Para ficar mais claro pensem nas atualizações dos sistemas operacionais do Windows e do iOS.
Usando o Bitcoin novamente como exemplo;
Temos no mercado o Segregated Witness (SegWit) que aumenta a capacidade dos blocos do Bitcoin alterando a forma como os dados da transação são armazenados, deixando a rede da criptomoeda mais rápida.
Agora que você já entendeu sobre Forks e sua real importância tanto para mineradores como investidores, conseguirá decidir com mais clareza se irá ou não incluir essas criptomoedas em sua wallet.
Nós da 2nd Market, estamos sempre atentos no mercado cripto, com o intuito de compartilharmos com você conteúdos ricos em conhecimento, para que na hora de investir tenha confiança e segurança.
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