O cofundador da Binance, Changpeng Zhao (CZ), encontra-se em solo americano, aguardando o desfecho de seu julgamento marcado para fevereiro de 2024. Essa reviravolta na saga judicial foi determinada pelo juiz distrital Richard Jones, que atendeu ao pedido dos promotores para revisar uma decisão anterior que permitiria a Zhao retornar aos Emirados Árabes Unidos, onde reside.
E qual o motivo para manter CZ nos EUA?
Segundo informações é devido a ausência de um acordo de extradição judicial entre os Estados Unidos e os Emirados. Os promotores destacam a necessidade de garantir a presença do empresário durante o processo legal.
Para assegurar seu comprometimento, Zhao ofereceu uma fiança substancial de US$ 175 milhões, respaldada por US$ 15 milhões em dinheiro, e apresentou três fiadores nos EUA.
CZ, juntamente com a Binance, admitiu culpa por violações às regras contra lavagem de dinheiro e sanções dos EUA. Esse acordo permitiu à plataforma de criptomoedas continuar operando, mas implicou na renúncia de Zhao ao comando da empresa e no pagamento de uma multa de US$ 50 milhões por sua responsabilidade nos crimes.
A pena potencial para os crimes admitidos poderia chegar a 10 anos de prisão, mas, devido ao acordo, a expectativa é que Zhao passe não mais do que 18 meses em reclusão. O desenrolar dos eventos revela uma trama complexa envolvendo compromissos financeiros, ações legais e a manutenção das operações da Binance.
Em resumo, a permanência de Changpeng Zhao nos EUA até seu julgamento em 2024 evidencia os desafios legais enfrentados pelo fundador da Binance.
A intrincada teia de acordos, penalidades e ações judiciais destaca a complexidade do caso, enquanto aguardamos o desfecho que moldará o futuro tanto do empresário quanto da exchange.
O desdobramento dessa história continua a ser acompanhado de perto pela comunidade cripto, e nós da Second estamos aqui para te atualizar das novidades.
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