Aprenda de uma vez por todas o que é blockchain e porque esta tecnologia é tão importante para o universo das criptomoedas.
O que a Bitcoin, Ethereum, Cardano, Polkadot e a maioria das criptomoedas possuem em comum?
Claro que, além de serem ativos digitais que estão transformando a economia, todos eles possuem uma rede por trás que os tornam confiáveis.
Se você está iniciando agora nesse novo universo, que possui até um vocabulário próprio, vai se deparar uma hora ou outra com a palavra “blockchain”.
E nas próximas linhas, você também vai aprender:
Boa leitura!
Se você acha que esse conceito surgiu a pouco tempo, está enganado.
A tecnologia blockchain foi criada em 1991, por Stuart Haber e W. Scott Stornetta, dois pesquisadores que buscavam implementar um sistema no qual as marcações de tempo nos documentos não pudessem ser alterados.
Traduzindo o termo para nosso português, a “cadeia em bloco”, é uma tecnologia em base de dados com uma enorme quantidade de possibilidades e está no coração de praticamente todas as criptomoedas.
Esse conceito, apesar de não ser tão simples, tem um grande potencial em melhorar os serviços bancários e na forma como as transações são feitas e/ou registradas.
Pense nessa estrutura como um livro contábil digital, onde todas as transações são registradas de forma pública ou privada, mas de forma sequencial.
Assim, a transferência de valores entre duas pessoas (ou entidades) é facilitada, eliminando a necessidade de um intermediário, como um banco ou bandeira de cartão.
Existem dois pilares que tornam essa tecnologia confiável:
Apesar de ser muito popular em projetos de criptomoedas, a aplicação da blockchain tem potencial para ser utilizado em outras áreas.
Como dito antes, a rede é um grande livro contábil digital em que todas as transações feitas são registradas em uma “cadeia de dados”, desde o momento de sua criação.
A medida que novas informações são adicionadas a rede, um novo “bloco” é criado e incorporado a “cadeia”.
Cada participante dessa rede (pode ser chamado de nó) possui uma cópia desse livro, e toda vez que uma nova transação é feita, o registro é feito em todos eles.
Então vamos a um exemplo? Digamos que você acabou de comprar um café na padaria mais próxima de sua casa, e fez o pagamento em Bitcoin.
Essa transação ficará registrada na rede blockchain da criptomoeda PRA SEMPRE, registrada em todos os nós e nunca mais poderá ser apagada.
“Então quer dizer que desde que o Bitcoin foi criado, todas as transações estão registradas na rede?” Sim, pode apostar!
A forma como os esses novos blocos são criados é exatamente a chave para explicar por que uma blockchain é considerada tão segura.
Isso acontece porque a maioria dos nós verifica e confirma a legitimidade dos novos dados, antes que um novo bloco seja adicionado ao “livro contábil”.
Neste sentido, uma criptomoeda tem a capacidade de garantir que suas novas transações em um bloco sejam legítimas, livres de fraudes ou gasto duplo.
A principal delas é que, uma vez que os dados são registrados na cadeia, eles não podem ser alterados ou sobrescritos.
E para que eles sejam incluídos na blockchain, é necessário também a aprovação de todos os nós que fazem parte da rede.
Uma vez que se chega ao consenso, o novo bloco é adicionado à cadeia, e todas as transações subjacentes são registradas no livro contábil.
Normalmente, as transações são protegidas por criptografia, ou seja: os nós precisam resolver complexas equações matemáticas para processa-las.
E como forma de recompensar os esforços necessários para validar cada mudança nos dados compartilhados, os nós costumam receber uma quantia da moeda pertencente a rede.
Por exemplo, os nós que fazem a validação da rede do Bitcoin, recebem suas recompensas nessa criptomoeda.
Outra grande diferença para os bancos de dados comuns é que a blockchain é descentralizada.
Isso significa que ela está em uma rede de vários computadores distribuídos pelo mundo todo, e que não pertencem a um governo ou instituição financeira central.
Por ser uma rede pública, qualquer pessoa pode ler, escrever e até mesmo auditar os seus dados.
E como esses registros estão criptografados, é impossível que eles sejam modificados ou deletados da rede.
Durante décadas, sempre houve a tentativa por parte de instituições e governos de se criar uma moeda 100% digital.
Mas todas elas falhavam em um aspecto importantíssimo: a confiança.
Por exemplo, quando você paga uma xícara de café com uma nota de R$ 5,00, a pessoa que está do outro lado recebendo sabe que aquele pedaço de papel tem valor.
Agora, se alguém cria uma moeda X ou Y, fica muito difícil fazer com que as pessoas confiem apenas na palavra de quem a criou.
E é justamente por isso que a Bitcoin foi criada: a rede por trás dessa criptomoeda (blockchain) resolve o problema da confiança.
Por não ter uma instituição ou alguém por trás de sua base de dados, a rede é na verdade administrada por todos os seus participantes.
E a criptografia por trás dos registros das transações também reforça a confiabilidade da blockchain, já que é impossível hackear ou usar a Bitcoin duas vezes.
Uma pesquisa mais aprofundada também vai te revelar outras características que tornam essa rede confiável, como:
Apesar do conceito da blockchain ter sido criado a mais 30 anos atrás, hoje ela ganha notoriedade entre diversas empresas, instituições financeiras e órgãos governamentais.
O surgimento da Bitcoin alavancou ainda a adoção dessa tecnologia, fazendo com que ela seja cada vez mais explorada na busca de torná-la cada vez melhor e escalável.
Agora, a questão não é apenas saber se as empresas e negócios irão implementar a blockchain em seus processos, e sim, quando.
Nós da 2nd Market estamos atentos para as novidades do mercado de criptomoedas, com o intuito de compartilhar com você conteúdos ricos em conhecimento.
Então já favorite o blog no seu navegador e fique ligado nas novidades desse mercado que mais expande.
